Prontuários eletrônicos, exames de imagem digitais e integração de dados dos pacientes são apenas uma parcela do que realmente significa a transformação digital para a saúde. Afinal, para que essa mudança realmente ocorra, é necessário muito mais do que adquirir sistemas informatizados: é essencial incorporar a transformação digital à cultura da organização, dado que se trata de um processo que demanda planejamento e gestão.
Como o HIMSS define a transformação digital para a saúde?
O HIMSS (Sociedade de Sistemas de Informação e Gestão em Saúde) considera que a transformação digital na área da saúde é uma forma de as instituições entregarem um cuidado personalizado ao paciente e, simultaneamente, melhorar as condições de trabalho de suas equipes. Ou seja, o centro da transformação digital para a saúde é o paciente, mas seus benefícios se estendem a todos que participam do cuidado em saúde.
Porém, é preciso compreender que a transformação digital é um processo, e que o primeiro passo é realizar um autodiagnóstico da instituição para definir em que ponto dessa jornada a organização se encontra para então iniciar a mudança.
Os 6 Modelos de Maturidade na transformação digital para saúde
Os Modelos de Maturidade do HIMSS foram criados para tornar a transformação digital mais estratégica e eficiente.
1. Prontuário eletrônico
O prontuário eletrônico é um dos pilares da transformação digital para saúde, pois viabiliza o armazenamento e o acesso eletrônico às informações clínicas dos pacientes, aprimorando a precisão, a acessibilidade e a segurança dos registros médicos. Assim, o uso correto dessa ferramenta pode reduzir o tempo de atendimento, aumentar a eficiência operacional e tornar mais fácil a tomada de decisão pela equipe médica.
2. Análise de dados
Deter um grande volume de dados digitalizados não é suficiente na transformação digital para saúde, pois é preciso saber interpretá-los em conjunto para obter insights que ajudem a impulsionar o desenvolvimento da organização e a melhorar o serviço oferecido ao paciente. Nesse sentido, o HIMSS desenvolveu um Modelo de Maturidade voltado à análise preditiva para ajudar no processo de transformação digital.
3. Infraestrutura
Com o aumento do volume e do fluxo de dados, é essencial contar com uma infraestrutura digital “robusta” e profissionalizada durante a transformação digital para evitar problemas futuros de armazenamento, operabilidade e segurança de dados.
4. Atendimento unificado
Com a transformação digital para saúde é possível consolidar todas as informações do paciente em um só lugar para oferecer um atendimento mais personalizado. Porém, isso implica na integração de dados de diversos serviços de saúde, visto que um mesmo paciente é atendido por diferentes médicos, em diferentes clínicas e hospitais. Ou seja, a integração e coordenação dessas informações é o ponto chave da transformação digital para a saúde centrada no paciente – e também a etapa mais complexa.
5. Imagem digital
O uso de sistemas que permitam armazenar, acessar e avaliar os exames de imagem de maneira totalmente digital torna o fluxo de trabalho mais dinâmico, auxilia a equipe médica na tomada de decisões e diminui os custos para o serviço de saúde. Assim, com os sistemas digitais amplamente disponíveis, o radiologista pode acessar os exames em qualquer local físico sem perder a qualidade das imagens.
6. Continuidade do cuidado
Embora a transformação digital para a saúde beneficie todos os envolvidos nessa cadeia, é importante lembrar que o centro do processo deve sempre ser o paciente e a continuidade de seu cuidado deve ir além do serviço de saúde. Assim, para coordenar essa etapa – que é muito mais complexa do que a integração de dados – o HIMSS também possui um Modelo de Maturidade.
Ou seja, a transformação digital para a saúde é um processo que demanda planejamento e estratégia, mas os serviços de saúde que buscam iniciar ou aprimorar sua jornada de modernização podem contar com a orientação dos Modelos de Maturidade do HIMSS.
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