
Sumário
Um estudo publicado pela RSNA identificou os cinco erros em radiologia pediátrica mais temidos por residentes. A pesquisa buscou compreender os principais desafios enfrentados na prática clínica e fornecer recomendações práticas para melhorar a segurança diagnóstica em exames pediátricos.
1. Edema cerebral precoce
O diagnóstico mais temido entre os participantes foi o edema cerebral precoce. A dificuldade em detectar sinais sutis nos exames de imagem e o risco elevado de consequências clínicas contribuíram para o destaque desse item.
“Além dos achados iniciais serem sutis, muitos residentes não estão familiarizados com os espaços de líquido cefalorraquidiano (LCR) em crianças”, explicou o Dr. Cárdenas. “Familiarizar-se com as cisternas basais e os espaços de LCR ao longo das convexidades pode ajudar a evitar omissões.”
2. Trombose do seio dural
O segundo erro mais temido foi a trombose do seio dural em tomografia sem contraste. Por ser uma condição relativamente rara e de apresentação clínica pouco específica, 73% dos residentes relataram receio de não identificá-la corretamente.
Entre os desafios citados estão a aparência normal dos seios durais e a presença de hematócrito elevado em neonatos, que pode dificultar a visualização do trombo.
3. Edema retrofaríngeo versus abscesso inicial
Em terceiro lugar, residentes seniores destacaram a dificuldade em distinguir entre edema retrofaríngeo e abscesso em fase inicial. Essa diferenciação é essencial para indicar ou evitar intervenções cirúrgicas desnecessárias.
4. Falha precoce de shunt
A detecção precoce de falhas em válvulas de derivação (shunts) ocupou a quarta posição. Mais da metade dos participantes relatou insegurança em reconhecer sinais discretos que indicam mau funcionamento do sistema de derivação ventricular.
5. Fraturas da junção craniocervical
O diagnóstico incorreto de fraturas na junção craniocervical ficou em quinto lugar. Segundo o Dr. Cárdenas, essa região é mais flexível em crianças do que em adultos, o que dificulta a avaliação por imagem. A ressonância magnética pode ser útil, especialmente na investigação de lesões ligamentares.
“Fraturas são raras em bebês e crianças pequenas, mas a RM pode ajudar a avaliar instabilidades importantes na região craniocervical”, ressaltou.
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